Bahia Econômica – Em 2023 existiu rumores que os blocos estavam com dificuldades para vender seus abadas; Você confirma essa informação?
Joaquim Nery – Não. Na Central do carnaval, os produtos que nós trabalhamos foram todos bem aceitos. O bloco camaleão, por exemplo, esgotou, o camarote salvador está com cinco dias esgotados, além de outras marcas que também estão com uma aceitação grande no carnaval. Então foi um ano de muitas vendas para o setor e não houve dificuldade não.
Bahia Econômica – Quando foi que começou a grande massa a comprar os produtos do carnaval?
Joaquim Nery – Logo quando foi confirmado o carnaval em Salvador que os blocos disponibilizam suas camisas a demanda já foi muito forte. Existiu um clima de apreensão em dezembro quando o governador Rui Costa falou sobre a obrigatoriedade do uso de máscara, ai naquele período se passou pela cabeça de algumas pessoas que não haveria a festa, mas tudo isso passou e a movimentação voltou a ser forte. Eu diria que desde novembro já tem programação de compras de camisas e camarotes.
Bahia Econômica – Qual a expectativa da central para o carnaval de 2023?
Joaquim Nery – A expectativa é a melhor possível. Esse carnaval será marcado como carnaval da emoção. são três anos sem festa, se você colocar no calendário, então tem uma turma grande que vai curtir a festa pela primeira vez e eu acredito que haverá muitas novidades e muitos avanços na festa. A expectativa é a melhor de todas.
Bahia Econômica – A prefeitura lançou a programação oficial ontem com destaque para a força do carnaval do central. Isso pode ajudar o evento em 2023?
Joaquim Nery – Com toda certeza. O carnaval anunciado pela prefeitura abraça varias regiões da cidade com atrações de qualidade e o fortalecimento do carnaval do centro. Acredito que a programação vai ajudar ainda mais na disseminação da festa pela cidade.