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PESQUISA: 26% DOS BRASILEIROS NÃO AVALIA CUSTOS COM FINANCIAMENTO

Redação - 20/06/2018 10:01

Pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todo o país, divulgada hoje (20), revela que 71% dos brasileiros que realizaram algum financiamento no último ano tenham analisado as tarifas e os juros cobrados na hora de contratar o serviço, 26% não chegaram a estudar os custos — sendo que 14% reconhecem só ter avaliado se a parcela a ser paga cabia no orçamento. Antes de decidir pelo financiamento, 78% dos consumidores afirmam ter verificado a real possibilidade de quitar as prestações ao longo de todo o período, enquanto 16% não avaliaram.

O estudo também quis saber a percepção dos entrevistados quanto aos juros cobrados na contratação dos financiamentos e 22% consideram as taxas abusivas. Cerca de 33% acham os valores altos e 30% disseram que os valores praticados são razoáveis.

Quando questionados sobre como administram o pagamento das parcelas, um em cada cinco entrevistados (23%) assume não controlar de forma efetiva esses pagamentos. Já 77% afirmam acompanhar de perto os gastos com o financiamento, sendo que 30% o fazem por meio de anotações em caderno ou agenda. Outros 24% registram as despesas em aplicativos de celular e 23% em planilhas de computador.

Os entrevistados declararam ter, em média, entre um e dois financiamentos em aberto, dos quais 33% têm um, 18% possuem dois e 5% três ou mais. Entre os que mantêm financiamentos em aberto, a quantidade média de parcelas a pagar é de 18 prestações. Enquanto 34% afirmam não ter financiamento atualmente por já quitarem seus compromissos no último ano.

A falta de controle dos gastos acaba refletindo na inadimplência de um número significativo de consumidores que possui financiamento. Um em cada cinco entrevistados com financiamento em aberto (20%) têm parcelas em atraso, com uma média de duas prestações atrasadas por pessoa. Na contramão, 72% estão com o pagamento das parcelas em dia.

As consequências para quem atrasa o pagamento das prestações implicam no pagamento de multas e juros, até a negativação do nome. A pesquisa mostra que dois em cada cinco entrevistados (39%) já ficaram com o nome sujo pela falta de pagamento de parcelas do financiamento, sendo que 27% regularizaram a situação e 12% permanecem negativados.

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