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TAXA DE INOVAÇÃO DA INDÚSTRIA BAIANA TEM 3º MAIOR CRESCIMENTO DO PAÍS

Redação - 16/04/2020 10:40

A inovação industrial cresceu na Bahia entre 2015-2017, quando se compara esse período com o triênio anterior (2012-2014). O avanço foi na contramão do que ocorreu no país como um todo e na maioria dos estados investigados pela Pesquisa de Inovação (PINTEC), do IBGE, divulgada hoje (16).

Em 2012-2014, a Bahia era a unidade da Federação com a menor taxa de inovação entre as empresas da indústria extrativa e de transformação com 10 ou mais pessoas ocupadas. Na época, cerca de 1 em cada 4 indústrias baianas havia implementado alguma inovação em produto e/ou processo: 24,6% ou 734 de um total de 2.985.

No triênio seguinte, 2015-2017, a taxa de inovação no estado subiu de forma importante, e pouco mais de 1/3 das empresas industriais inovaram em produtos e/ou processos: 33,8%, o que equivaleu a 1.048 de um total de 3.102. Foi a 9a maior taxa de inovação industrial dentre os 15 estados considerados.

O aumento da taxa de inovação na indústria baiana entre os triênios de 2012-2014 (24,6%) e de 2015-2017 (33,8%) foi o terceiro maior entre os estados: mais 9,2 pontos percentuais. A taxa de inovação da indústria na Bahia cresceu menos apenas que no Amazonas (de 33,5% para 46,0%) e em Goiás (de 31,6% para 41,9%).

Esse avanço se deu porque, entre os dois triênios considerados, a Bahia teve o maior crescimento percentual do país no número de empresas industriais inovadoras. O total aumentou 42,7%, passando de 734 em 2012-2014 para 1.048 em 2015-2017, o que representou saldo positivo de 314 empresas industriais que implementaram alguma inovação entre os dois períodos.

O movimento de aumento da taxa de inovação na Bahia foi no sentido contrário ao que ocorreu no país como um todo e em 10 dos 14 estados analisados em ambos os triênios (Mato Grosso do Sul não era considerado em 2012-2014). No período, o percentual de empresas industriais inovadoras no país passou de 36,4% para 33,9%. Ceará (de 33,1% para 19,5%), Espírito Santo (de 38,1% para 28,6%) e Pernambuco (de 44,4% para 36,0%) tiveram as maiores reduções na taxa de inovação, entre os dois triênios.

 

Foto: Amanda Oliveira/ GovBA

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