Bahia Econômica – O senhor chegou ao PR e é tido como virtual candidato a prefeitura de feira no ano que vem. O senhor vai disputar as eleições em 2020?
Irmão Lázaro – Eu ainda não tenho como responder essa pergunta. Não houve nenhuma negociação com nosso presidente José Carlos Araújo sobre esse assunto. Eu não digo nem que sim nem que não. Mias próximo das eleições vamos sentar para conversar e observar o que vai ser bom para o partido. Hoje minha prioridade é ser candidato em Feira de Santana. É trabalhar na política de Feira, mas não sei como o partido vai atuar nas eleições do ano que vem. Vamos esperar um pouco mais, analisar a movimentação política e chegar naquilo que for bom para todo mundo.
BE – Existe a possibilidade de o senhor ser candidato em Salvador ?
IL – Como eu havia afirmando não sei dizer ainda. Eu preciso analisar o PR na capital e observar aquilo que o partido está avaliando nesse momento para as eleições do ano que vem. O que eu posso assegurar é que até hoje eu não tive nenhum contato com o grupo do prefeito ACM Neto no pós-eleições. E tive duas boas reuniões com o vice-governador João Leão do PP. Estou entendendo perfeitamente aquilo que o partido está pensando para Salvador e o PP tem um nome para disputar as eleições municipais no ano que vem. Não posso garantir nada em relação a eleições. Só afirmar que tive boas reuniões com João Leão e ainda não tive contato com o grupo do prefeito ACM Neto
BE – A deputada Dayane Pimentel ainda não confirmou se pretende colocar o PSL na disputa a prefeitura de feira em 2020, porém ela tem a força do governo federal, como o senhor avalia a força do PSL em feira?
IL – Eu apoio muito o trabalho da deputada Dayane Pimentel em Feira de Santana. Ela teve uma vitória maiúscula nas últimas eleições e agora vem buscando muito pela cidade. Caso eu venha a ser candidato eu gostaria de ter ela como aliança na política. Se ela for candidata também pode ter o eu apoio e caso eu seja candidato possa ter o apoio dela.
BE – Como o senhor avalia a falta de articulação do presidente Jair Bolsonaro com o congresso. Na sua opinião esse processo pode atrapalhar a reforma da previdência?
IL- O presidente Jair Bolsonaro está num momento de adaptação. Ninguém governa um país como o Brasil, dentro de um regime democrático sozinho. É preciso que haja uma boa articulação entre o executivo o legislativo e o judiciário e o presidente está trabalhando nisso. Eu torço muito para ele conseguir essa articulação e se sair vitorioso nessa jornada.