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DIEGO ROCHA SUPERINTENDENTE DO BANCO DO NORDESTE NA BAHIA

Redação - 26/12/2022 06:00

Bahia Econômica – Qual a previsão de orçamento do banco do Nordeste para investimentos na economia da Bahia em 2023?

Diego Rocha – O Banco pretende colocar R$ 10.5 bilhões no orçamento para 2023 para serem investidos em projetos que abrigam toda cadeia produtiva da Bahia. O banco abraça projetos desde pequeno e micro produtor e pequenas e micro empresas até as médias e grandes empresas em todas as regiões. A infraestrutura também é destaque para o banco em 2022. Nós financiamos portos e aeroportos. A infra de energia solar. Já em 2023 vamos abrigar a primeira planta de desenvolvimento de Hidrogênio Verde.

Bahia Econômica – Quais projetos você mais destacaria que o banco vai se fazer presente?

Diego Rocha – No setor de infraestrutura destacamos dois projetos. O Primeiro a primeira planta de hidrogênio verde que será instalada no polo petroquímico de Camaçari. Essa uma necessidade atual, onde as empresas e o mundo estão abraçando muito esses projetos então o banco está saindo na frente nesse aspecto. O outro projeto é o Baixio de Irecê. Ele já é uma realidade é um canal de irrigação em pleno semiárido baiano, faz captação de aguas do Rio São Francisco, faz captação de agua de mais de 42 canais beneficiando grandes e pequenos produtores da região e o banco está financiando a segunda etapa do baixio de Irecê com mais 11 km de canais de irrigação.

Bahia Econômica – E na agricultura ?

Diego Rocha – Destacamos na infraestrutura a questão do Oeste baiano. Sem dúvida é a região que mais cresce no setor agrário no pais e o banco do nordeste é o maior financiador do estado. Em 2023, o maior desafio do baiano é incentivar a agroindústria e verticalizar aquela produção

Bahia Econômica – Em relação ao turismo, tem algum investimento previsto ?

Diego Rocha – Sim, o Banco do Nordeste também tem no turismo uma de suas fontes de investimento. Destacamos o turismo natural devido à vocação do estado com praias exuberantes. Também destacamos o turismo no interior como um grande setor para o segmento no estado e o turismo de negócios que se alavancou com a chegada do Centro de Convenções. Esse é o setor que não sofre com a sazonalidade, ou seja ele não depende do verão para acontecer e nós acreditamos muito em projetos nessa área.  

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