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ALIMENTOS PUXAM QUEDA DA INDÚSTRIA NA BAHIA EM 2022, DIZ IBGE

Redação - 08/11/2022 13:00 - Atualizado 08/11/2022

A queda da produção industrial da Bahia em setembro/22 frente a setembro/21 (-3,0%) se deu por conta do recuo registrado na indústria de transformação (-3,3%), que teve a sua primeira retração após seis meses seguidos de crescimento.

Por outro lado, a indústria extrativa apresentou o seu primeiro resultado positivo (2,2%), após oito meses entre quedas e estabilidade.

A produção caiu em 7 das 11 atividades da indústria de transformação investigadas separadamente na Bahia. A fabricação de produtos alimentícios (-17,7%) registrou a retração mais representativa para o resultado negativo do estado de uma forma geral, seguida pela metalurgia (-34,4%), que teve a queda mais intensa.

Este foi o sexto recuo seguido da indústria alimentícia baiana, que também apresenta retração acumulada no ano de 2022 (-10,0%). Já a produção da metalurgia cai seguidamente há 13 meses na Bahia e acumula o pior resultado no ano (-39,5%).

Por outro lado, a fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (4,5%) foi quem mais ajudou a segurar a queda geral da produção industrial do estado em setembro, seguida pela fabricação de produtos de minerais não metálicos (6,5%).

O segmento de derivados do petróleo tem o maior peso na estrutura industrial da Bahia e há mais de um ano (13 meses) tem resultados positivos consecutivos. Já a produção de minerais não metálicos cresce seguidamente há 6 meses.

Porém, o maior crescimento de produção foi registrado pela fabricação de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (111,4%), que tem um peso menor na estrutura industrial baiana.

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