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BAIXA EFICÁCIA DA CORONAVAC É ADMITIDA PELA CHINA, QUE FALA EM MISTURA DE VACINAS

Redação - 12/04/2021 09:04

O diretor do Centro de Controle de Doenças chinês, Gao Fu, declarou que a Coronavac, vacina produzida pela farmacêutica do país, tem baixa eficácia. Numa conferência de imprensa em Chengdu, ele disse que as vacinas da Sinovac “não têm taxas de proteção muito elevadas”. Pequim admite misturar as doses com produtos de outras farmacêuticas após ter questionado a segurança do imunizante da Pfizer.

No Brasil, a Conovac, que também é produzida a nível local, é a mais aplicada. 80% de todas as doses administradas eram da farmacêutica chinesa, até o dia 29 de março. Em janeiro, um estudo realizado pelo Instituto Butantan, de São Paulo, revelou que a Coronavac tinha eficácia um pouco acima do limite de 50%, com 50,38%. Segundo o Euronews, este limite é estabelecido pela Organização Mundial da Saúde para aprovar a vacina.

Até o momento, o Brasil administrou o imunizante em quase 30 milhões de pessoas, cerca de 14% da população. Hoje o país enfrenta a pior fase da crise sanitária. Dados divulgados pela Bloomberg apontam que, no Chile, de abril a julho de 2020, onde doses da Coronavac foram administradas, ocorreram mais de 5 mil casos diários de infecção por covid. Já em Israel, onde foram administradas doses da vacina da Pfizer, no mesmo período, o número é significativamente menor, não alcançando nem os 5 mil casos.

Foto: divulgação

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