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PRESIDENCIÁVEIS CRITICAM BOLSONARO APÓS ATAQUES

Redação - 19/07/2022 07:31 - Atualizado 19/07/2022

A postura do presidente Jair Bolsonaro (PL)de atacar a justiça eleitoral durante encontro com embaixadores no palácio do alvorada, não agradou a diversas figuras publicas, incluindo os presidenciáveis. O ministro Edson Fachin e o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD), foram os primeiros a se mostrarem contra. Além deles, outros nomes importantes do cenário político brasileiro, postulantes ao Palácio do Planalto em 2022 criticaram a postura.

Bolsonaro colocou em dúvida o resultado das eleições de 2018 e citou suspeitas já afastadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “É uma pena que o Brasil não tenha um presidente que chame 50 embaixadores para falar sobre algo que interesse ao país. Emprego, desenvolvimento ou combate à fome, por exemplo. Ao invés disso, conta mentiras contra nossa democracia”, escreveu Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Twitter.

Outros presidenciáveis também se manifestaram sobre os ataques de Bolsonaro ao processo eleitoral brasileiro. Ciro Gomes (PDT), André Janones (Avante), Simone Tebet (MDB), Sofia Manzano (PCB) e Felipe D’Avila (Novo) postaram as críticas ao presidente nas redes sociais.  “O Brasil passa vergonha diante do mundo. O presidente Convocou embaixadores e utilizou de meios oficiais e públicos para desacreditar mais uma vez o sistema eleitoral brasileiro. Reforço minha confiança na Justiça Eleitoral e no sistema de votação por urnas eletrônicas”, escreveu Tebet na postagem.

O pré-candidato do Partido Novo, Felipe D’Avila, disse que Bolsonaro “deve ser o único presidente na história que contestou a validade da eleição que ele mesmo venceu”. “E continua insistindo em desacreditar o sistema que já o elegeu seis vezes, e seus familiares outras 13 vezes. Ironicamente, hoje ele disse não querer instabilidade no país”, disse.

Foto: Reprodução, CNN Brasil

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