O Painel de Peritos da Organização Mundial do Turismo (OMT) até admite a possibilidade de recuperação do setor ainda este ano. Mas um retorno aos níveis de pré-pandemia só deverá acontecer mesmo em 2024 ou mais tarde que isso. Fala-se bastante em retomada do turismo muito mais pela ânsia de ‘oxigênio’ do que pela certeza de que bons ventos se aproximam. Há alguma dúvida sobre a imprevisibilidade do vírus, com suas variantes? A ômicron não acaba se ‘encalhar’ o cruzeiro marítimo de muita gente?
Antes da covid-19 (em 2019), registrou-se globalmente 1,5 bilhão de desembarques de turistas, uma contribuição de 7% ao Produto Interno Bruto do planeta. Nestes dois anos de pandemia, várias são as teses criadas para um efetivo soerguimento do setor. E o fortalecimento do turismo doméstico vem se apresentando como uma das mais plausíveis. No Brasil e lá fora, a nova realidade sanitária vem mudando para melhor a cabeça de muita gente.
Por exemplo, itens importantes como localização de hospedagem, conforto, café da manhã incluído na diária, bagagens e tempo de conexão nos aeroportos dividem cada vez mais as atenções com os cuidados perante a covid-19. As empresas precisam realmente priorizar a higienização de espaços e outras boas condutas sanitárias. Neste contexto, as certificações de qualidade têm papel importante. Fique atento, sem redução do contágio, as perspectivas não melhoram de verdade.