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PROFESSORES DE SÓ RETORNARÃO APÓS A IMUNIZAÇÃO TOTAL

Redação - 13/08/2021 18:55

Na tarde desta sexta-feira (13), a APLB-Sindicato reuniu mais uma vez a categoria, remotamente, para decidir sobre o retorno às aulas presenciais na rede estadual de ensino baiana. No encontro, transmitido ao vivo pelas redes sociais da entidade e com público de, aproximadamente, 4,5 mil educadores, 97,7% dos trabalhadores em Educação da rede decidiram voltar à sala de aula somente após a imunização total dos trabalhadores da área.

Na ocasião, a APLB colocou duas propostas em votação para enviar ao governo. A primeira (defendida pela APLB e com maior percentual de votação), de retornar em setembro, com todos os trabalhadores imunizados, sem cortes de salário, com cumprimento do protocolo de biossegurança, que prevê, entre outros pontos, o não retorno de profissionais com comorbidades, a não reabertura de escolas sem estrutura e a suspensão das aulas nas unidades de ensino com sintomas e/ou confirmação de casos de Covid-19. Nos casos acima citados, a decisão é manter o ensino remoto emergencial, buscando qualidade, acesso e permanência, garantindo o tratamento dos demais pontos de pauta.

A segunda opção, rejeitada pela maioria, previa o retorno gradativo com os imunizados, sem cortes de salário, com cumprimento do protocolo de biossegurança.

“Vamos comunicar a escolha dos trabalhadores e trabalhadoras em Educação da rede estadual ao governador, por meio de ofício direcionado aos secretários de Educação e Relações Institucionais, Jerônimo Rodrigues e Luiz Caetano, reafirmando a posicão da classe. A luta em defesa da vida não terminou, vem aí a variante delta que vai fazer um estrago muito grande, temos que vacinar todos e todas”, disse Rui Oliveira, Coordenador-Geral da APLB.

Na última quarta-feira (11), em reunião com a APLB, o executivo estadual decidiu continuar com as aulas presenciais no estado, mesmo após confirmação de casos de contaminação de professores e alunos pelo coronavírus. A APLB busca na justiça a manutenção das aulas remotas, sem prejuízos salariais para os educadores. A entidade ainda aguarda o quadro de vacinação do público da Educação, prometido pelo governo, para demonstrar o andamento da vacinação.

Foto: assessoria

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