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ENTREVISTA COM VICE GOVERNADOR DA BAHIA JOÃO LEÃO

Redação - 19/07/2021 07:00 - Atualizado 19/07/2021

Bahia Econômica – Existe a possibilidade do senhor ser governador do estado caso o atual governador da Bahia, Rui Costa, aceite ser candidato ao Senado Federal. E não está descartada a possibilidade de uma candidatura ao governo em 2022. Em qualquer dos caos qual seria suas prioridades para a Bahia? 

João Leão – Continuar o governo de Rui Costa. Para você ter uma ideia, Rui tem hoje uma aprovação de 78%. Então nosso governo está dando certo. Então o que eu quero é continuar com esse projeto de governo, com esses projetos econômicos, com essa divisão territorial, o projeto de territórios econômicos, aumentar a receita do estado no interior, dobrar a receita do estado como um todo. O estado da Bahia é o mais rico da federação Brasileira. E acredito que nós podemos em muito pouco tempo aumentar receita estadual e passar São Paulo. Esse é o meu sonho. Acredito que e realizarei.

Bahia Econômica- Existe a chance do senhor ser candidato a governador em 2022?

 João Leão – Lógico que sim. O que eu quero é a unidade. Eu sempre explico isso. O governo da Bahia é um teodolito. Um aparelho de topografia com três pés. Temos o PT o PP e o PSD e no meio temos um pêndulo com os partidos menores que nos acompanham como o Avante e o Podemos. Cada um com uma linha de pensamento  diferente. Então o que nós precisamos é continuar com essa linha, sem deixar quebrar nenhum pé, nem deixar perder o pêndulo. Pensando desse jeito, observamos que se for interesse dessa união poderá ser candidato Otto Alencar, Jaques Wagner ou João Leão. Depende desse sistema.

Bahia Econômica – Com a alta nos preços do ferro e de outros materiais que seriam utilizados na Ponte Salvador Itaparica existe a possibilidade de haver um reajuste nos valores de concessão nesse momento?  

João Leão – Nenhum. Pois para dar um reajuste é preciso primeiro começar a obra. Por exemplo o preço do aço que subiu 100%, o preço da brita 100% do cimento 80%, com isso ai nós teríamos de dar um reajuste de direito ao Consórcio. Porém, nós temos duas formas de fazer isso. A forma econômica, através do pagamento, ou pelo ajuste de prazos da execução da obra. Hoje o consórcio tem um prazo de execução de 35 anos, podemos aumentar isso para 38 ou 40. Dependendo do reajuste. Dessa forma o estado não gastaria mais.

Bahia Econômica – Pode haver alteração no contrato da Ponte ? 

João Leão – Pelo contrato nós só podemos fazer esse reajuste com andamento das obras e ai você vai fazendo esse ajustamento. Hoje nós já temos R$ 500 milhões no fundo garantidor da Ponte. Hoje o governador faz questão de honrar todos os pontos e e vírgulas nos contratos. O que ele assina ele honra.

Bahia Econômica – Quando veremos a FIOL operando? 

João Leão – O prazo de conclusão da obra é de quatro anos, mas a BAMIN, que está tocando a obra quer antecipar isso. Por que eles já estão produzindo minério de ferro então quanto mais rápido eles terminarem a obra, mais rápido eles vão poder utilizar essa ferrovia, então eles estão lá trabalhando 24 horas por dia, nos trechos, no Porto Sul.  Quanto mais rápido essa obra andar, melhor para eles que vão diminuindo o custo operacional deles com transportes.

Bahia Econômica – Como está o projeto do Polo Sucroalcooleiro ? 

João Leão – Essa é minha maior realização. Nós devemos inaugurar a primeira usina no final de agosto ou início de setembro. Outra inauguração será de um grupo de Minas Gerais, que já fez supressão vegetal de 100 hectares e já estão iniciando e outra empresa já está fazendo canal e deve ser inaugurada em breve.  Temos a BVAP que agora vai produzir álcool de milho e essa é usina é um investimento de 4 milhões de toneladas. Nós também estamos fazendo uma escola técnica, por que esse polo é um polo de desenvolvimento econômico do Estado da Bahia, do Médio são Francisco, dentre outros, temos um produtor de inhame, vamos produzir uva, pêra, então esse vai ser um grande salto na economia do estado. Nós temos a expectativa que com a Ponte Salvador Itaparica, nós vamos dobrar a receita do estado, com a FIOL nós vamos ampliar a receita do estado e com esse projeto aumentar em 12% a receita do estado. Cada uma das unidades que a Bahia está dividida territorialmente nós temos projetos para cada uma delas, A Seplan já organizou tudo isso. O objetivo do governo é ampliar a receita do interior sem diminuir a da capital para haver o equilíbrio. O jovem do interior precisa ter esperança na região onde ele mora

Foto: divulgação

 

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