O Ministério da Cidadania, chefiado por Onyx Lorenzoni, recebeu mais de R$ 3,1 bilhões extraordinários para uso em ações de assistência social e programas de segurança alimentar, durante a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. Porém, até esta sexta (1º), o dinheiro estava longe de sair do caixa. A informação é da coluna Painel, da Folha, que procurou a assessoria do ministro. A pasta alegou que não poderia responder sobre a demora devido à folga do Dia do Trabalho.
Entre as despesas que não saíram do papel, está a destinação de R$ 9,5 milhões para programas de alimentação em Roraima, estado governado pelo aliado Antonio Denarium (PSL), que tem grande fluxo de imigrantes na fronteira com a Venezuela. O montante de R$ 2,5 bilhões para a rede do Sistema Único de Assistência Social também está preso. Também é responsabilidade da pasta da Cidadania o auxílio emergencial, cujo pagamento enfrenta dificuldades e é alvo de críticas.
Foto : Júlio Nascimento/PR
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