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BENITO FOI INTERMEDIÁRIO DE R$ 20 MI PARA APOIO A AÉCIO EM 2014, DIZ PF

Redação - 12/12/2018 07:28 - Atualizado 12/12/2018

Intimado a depor na Operação Ross, o deputado federal Benito Gama (PTB) teria intermediado um repasse de R$ 20 milhões da JBS ao PTB. Segundo a Polícia Federal, esse valor foi feito para “comprar” o apoio da legenda ao senador Aécio Neves, à época, candidato à Presidência da República. A PF pediu ainda a prisão domiciliar do baiano, mas teve o pedido negado. Ainda de acordo com a PF, além de Benito, a deputada federal Cristiane Brasil também participou do acordo. Relatório da PF aponta que há “Há indícios verissímeis a respeito da compra de apoio político por parte do senador Aécio Neves de diversos partidos e candidatos para a campanha presidencial”.

“Há fundadas razões de autoria ou participação dos investigados em associação criminosa liderada por Aécio”, assevere a polícia. A Procuradoria-Geral da República foi contra buscas na residência de Benito. De acordo com a PGR, o episódio envolvendo o deputado precisa ser “mais aprofundado”. A operação é baseada em delações de Joesley Batista e Ricardo Saud, executivos da JBS. A empresa na campanha de 2014 fez doações para Aécio Neves e Benito Gama. O baiano recebeu R$ 284 mil.

Em resposta enviada à imprensa, o parlamentar disse ter repúdio a qualquer ato de corrupção.

“Repudio em absoluto qualquer ato de corrupção e tentativa de ser relacionado ao objeto das investigações da Lava Jato. Reitero a minha lisura e conduta pautada na honestidade, seriedade e responsabilidade ao longo destes mais de trinta anos dedicados à vida pública em prol da Bahia e do Brasil”, concluiu.

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