O procurador de Justiça Rômulo Moreira avaliou a atitude de alunos do Colégio Antônio Vieira como “passível de Procedimento para Apuração de Ato Infracional”. A informação consta de pedido protocolado por ele, hoje (8), numa iniciativa que visa apurar a conduta dos adolescentes que estudam num dos colégios mais tradicionais de Salvador.
Num grupo de WhatsApp, os alunos publicavam conteúdos ofensivo a professores do colégio, tidos como “de esquerda”, além de agressões a mulheres, índios e negros.
Por conta do quadro e da gravidade da situação, Moreira deu entrada com o pedido no Centro de Apoio Operacional da Criança e do Adolescente (Caoca) .
Num dos trechos mais chocantes, os alunos do Vieira sugeriram a criação do “Ministério da Tortura”, além de apresentarem formas de agressão a mulheres de orientação política esquerdista e ativistas feministas.
“Coloca para trabalhar em uma mina de carvão até morrer”, postou um. “Tortura essas puta dando umas 5 facadas logo” [sic], acrescentou outro. O grupo no aplicativo foi nomeado como “Direita delirante”.