A capacidade instalada em energia solar no Brasil deve fechar o ano perto de 2,5 gigawatts, um salto de cerca de 115% ante a marca de 1,15 gigawatt no final de 2017, projetou nesta quarta-feira (29) a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), informou a Reuters.
O impulso à fonte, que apesar de um enorme potencial representa apenas 0,8% na capacidade do país, dominada por hidrelétricas e com crescente participação de térmicas e eólicas, deve vir tanto da construção de grandes parques fotovoltaicos quanto de instalações menores, em telhados.
Esses sistemas de pequeno porte, conhecidos como geração distribuída, inclusive, devem crescer em ritmo um pouco mais acelerado que a capacidade das grandes usinas em 2018, segundo a Absolar, que vê o país fechar o ano com 410 megawatts em energia solar distribuída, alta de 124% ante 2017. Já as grandes plantas solares devem somar 2,06 gigawatts até o fim do ano, uma expansão de 114%, segundo a associação, que apresentou suas previsões atualizadas em uma conferência do setor em São Paulo.