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JOÃO SANTANA – PRÉ-CANDIDATO DO MDB AO GOVERNO DO ESTADO

Redação - 25/06/2018 07:00 - Atualizado 25/06/2018

BE – O MDB vai fazer palanque para o candidato de Michel Temer, Henrique Meirelles, mesmo com a baixa popularidade dele na Bahia?

JS – De maneira resumida vou fazer palanque para o candidato do MDB, seja ele quem for. Não posso falar mais a respeito

BE – Existe a possibilidade do MDB apoiar o candidato de DEM Zé Ronaldo, formando uma chapa de oposição maior ?

JS- Veja bem, as eleições de 2018 na Bahia foram polarizadas em duas frentes. Uma do Prefeito e outra do Governador. Como o prefeito desistiu de concorrer os partidos que faziam parte da gestão, acabaram se dissipando. Teve o Gualberto pelo PSDB, teve o Zé Ronaldo pelo Democratas, e tem eu pelo MDB. É preciso se analisar que essa questão política de articulações ela é muito complexa. O eleitor terá que analisar em sete de outubro, quem tem o melhor projeto para o estado. O que eu posso dizer é vamos manter nossa candidatura até o fim. Então não existe essa hipótese de aliança com DEM.

BE – Como estão ás negociações para seu vice e seus candidatos ao senado. Quais nomes estão mais próximos de serem candidatos?

JS- Temos quatro legendas muito próximas a nossa proposta então, vamos anunciar em breve nossa composição final. Esse processo de aliança partidária precisa ser tratado com muito cuidado. Se eu anuncio um nome agora que está em processo de negociação você acaba vinculando esse nome a nossa legenda e então se essa aliança não se concretiza, como fica o nome da pessoa que estava negociando com a gente. Então vamos manter os nomes em sigilo absoluto e no tempo certo vamos anunciar. Caso não haja um consenso, o projeto segue sem nomes mesmo. Avulsa.

BE – O projeto do Centro de convenções do governo do estado está com a previsão da licitação sair até o final do ano. As obras devem começar ano que vem. Caso o senhor seja eleito o senhor vai manter dois projetos de Centro de Convenções. Prefeitura e Estado?

JS- Vamos primeiro fazer uma analise no projeto apresentado pelo estado. Depois fazer uma auditoria no projeto na questão financeira e de maneira rápida tocar o projeto para frente. Eu sou nessa campanha uma pessoa que defende muito o turismo, como uma das forças que mais movimentam o PIB do estado. Posso garantir que vou tocar o projeto do Centro de Convenções. O setor não pode ficar sem um equipamento tão importante desses. O único que ainda não entendeu isso foi o governador Rui Costa. O setor tem perdido muito sem equipamento. Se no final do ano a licitação não estiver na rua nós vamos colocar e fazer o Centro de Convenções. E sobre o Centro de Convenções da Prefeitura em sou a favor que Salvador tenha dois equipamentos. Nós temos demanda para isso então quanto eu sou favorável dois equipamentos.

BE – A Violência é um dos temas mais criticados na gestão de Rui Costa. A Bahia tem 4 das cidades mais violentas do Brasil. Como o Senhor Avalia essa questão?

JS- O combate a violência passa pelo fortalecimento da Polícia no estado. Eu pretendo contratar mais 10 a 15 mil soldados e colocar nas ruas. Existem localidades muito pouco assistidas pela Polícia Militar e Civil no estado da Bahia. Eu pretendo também criar um serviço de inteligência que possibilite o policial a trabalhar e agir com mais informações sobre o seu objetivo. Hoje o policial vai para as ruas atuar no sentido de o que acontecer eu resolvo. Eu pretendo trabalhar com o sistema do policial já sair já sabendo o que vai fazer.

BE – O Trade do turismo da Bahia sempre questiona a falta de divulgação do estado com o setor. Um dos pontos que eles sempre questionam é o Prodetur. Um projeto que daria uma outra vida a Baía de Todos os Santos. Hoje o governo alega que as obras começam no segundo semestre, caso eleito como o senhor vai tratar a questão do prodetur?

JS – O turismo num modo geral foi muito esquecido pelo governo do estado. Se você imaginar que no primeiro ano de Rui o orçamento do turismo foi de 0,09%. No segundo ano o orçamento foi de 0,11%. E no terceiro foi de 0,25%. É muito pouco para um dos segmentos que mais empregam na Bahia. Vamos investir mais no setur. Vamos ter bons projetos para Bahia de Todos os Santos. A Bahia tem um potencial cultural muito grande. São belezas naturais, culturais e muitas outras, que ainda não são exploradas. Nosso objetivo é fazer uma nova gestão para o turismo, com bons projetos, mais investimentos e melhores gestões.

BE – A Bahia é um estado que segundo a secretaria da fazenda está dentro do limite prudencial para a folha de pagamento. Porém existem servidores que estão a mais de dois anos sem reajuste e o funcionalismo público reclama muito disso. O que o senhor poderia comentar a respeito.

JS – eu me sinto muito bem em falar do servidor público, pois fui servidor por muitos anos. E posso garantir. O governo Rui Costa foi muito ruim para o servidor. Se existir uma pesquisa interna no governo vamos descobrir que a grande maioria dos servidores não aprova a gestão de Rui. Não houve reajuste nos últimos anos e esse limite prudencial que ele fala que chegou no limite é uma vergonha, pois ele chegou no limite sem ajudar o servidor. Outra coisa. Em países como a França e os Estados Unidos a força de trabalho do servidor público é muito maior que no Brasil. Então precisamos fortalecer o servidor público no Brasil. Vamos investir nas carreiras, investir em bonificações e fortalecer o servidor público no país.

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