Por Reinaldo Oliveira
Policiais civis podem cruzar os braços em todo o Estado por causa de um impasse em relação ao auxílio-transporte da categoria. Nesta quarta-feira (2), os cartões de gratuidade dos policiais civis e militares do Estado foram suspensos pela Associação das Empresas de Transporte de passageiros de Salvador (Integra) que alega prejuízos em ter que arcar com a gratuidade dos servidores.
Em nota enviada, o Governo do Estado afirmou que já regulamentou, nesta quarta-feira (2), o pagamento de auxílio-transporte para policiais militares e bombeiros militares e que o decreto será publicado no Diário Oficial desta quinta-feira (3) e que o auxílio dos servidores da Polícia Civil já é regulamentado e que a categoria não terá nenhum prejuízo.
No entanto, em entrevista exclusiva ao Bahia Econômica, o presidente do o Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia (SINDPOC), Eustácio Lopes, declarou que a categoria será muito prejudicada e não descartou a possibilidade de paralisação.
“Recebemos dois auxílios-transporte por dia e temos o desconto de 6% de nosso salário. No entanto, os servidores geralmente pegam mais de dois ônibus para se deslocar ao trabalho. Estamos tentando negociar com o Governo do Estado e, se daqui até o final do mês não chegarmos a uma negociação, a categoria vai se reunir em assembléia e podemos cruzar os braços. Não podemos pagar para trabalhar”, declarou Lopes.