Em julho, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medida oficial da inflação, calculado pelo IBGE, ficou em 0,02% na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Teve forte desaceleração (aumentou menos) em relação ao mês anterior, quando havia sido de 0,29%, e foi o mais baixo em pouco mais de um ano, desde a deflação (queda média de preços) registrada em junho de 2024 (-0,04%).
A inflação de julho na RM Salvador ficou bem abaixo da registrada no Brasil como um todo (0,26%) e foi a 2ª menor alta, entre os 16 locais pesquisados separadamente pelo IBGE, acima apenas da verificada em Brasília/DF (0,01%). No mês, 11 locais tiveram aumentos médios de preços, liderados pelas regiões metropolitanas de São Paulo/SP (0,46%), Porto Alegre/RS (0,41%) e Curitiba/PR (0,33%). Dentre as 5 regiões com deflação, as mais intensas ocorreram nos municípios de Campo Grande/MS (-0,19%), Rio Branco/AC (-0,15%) e Goiânia/GO (-0,14%).
Com o resultado do mês, o IPCA da RM Salvador acumula alta de 3,02% no ano de 2025. Está abaixo do índice nacional (que é de 3,26%) e é o 11º entre as 16 áreas, num ranking encabeçado pelo município de Aracaju/SE (3,74%) e pelas RMs Belo Horizonte/MG (3,61%) e Porto Alegre/RS (3,59%).
Nos 12 meses encerrados em julho, a inflação na RM Salvador desacelerou, acumulando alta de 5,06% (frente a 5,23% nos 12 meses encerrados em junho). Também continuou abaixo da registrada no Brasil como um todo (5,23%) e se manteve apenas a 11ª mais elevada entre os 16 locais.
O quadro a seguir mostra o IPCA para Brasil e áreas pesquisadas, no mês, no acumulado no ano e nos 12 meses encerrados em julho de 2025.
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil