O Esporte Clube Bahia S.A.F registrou em 2024 um prejuízo de R$246 milhões. Esse prejuízo foi decorrente do aumento do custo das atividades, por conta dos grandes investimentos na contratação de atletas. O custo de pessoal do clube mais que dobrou com a contratação de atletas como Everton Ribeiro, Lucho Rodrigues e outros.
Enquanto as receitas do clube cresceram cerca de 70%, o custo das atividades, que envolve pessoal e custos de negociação de atletas, atingiu R$ 445 milhões, o triplo do verificado em 2023. As despesas que mais cresceram foram as de pessoal(142%); custos com negociação de atletas ( 185%); e custos de viagens (130%)
As informações estão nas Demonstrações financeiras de 2024, publicadas no último dia 18 de abril e foram analisadas pela equipe técnica do portal Bahia Econômica.
O City Footbal Group Brazil detém 90% do capital social do clube e desde que assumiu o clube registra um prejuízo acumulado de R$ 312 milhões. Esse prejuízo terá de ser financiado por meio de injeções de capital dos acionistas, empréstimos e receitas futuras esperadas (como direitos de TV, vendas de jogadores e bilheteria).
O City Football Group (CFG), proprietário de clubes como Manchester City e Bahia, registra, desde sua fundação em 2013, perdas superiores a R$8 bilhões.
Foto: Tiago Caldas / EC Bahia