Após a polêmica causada pelo grupo afoxé Filhos de Gandhy após circular pelas redes sociais a proibição da participação de homens trans no desfile de carnaval por parte do estatuto social da entidade o Ministério Público da Bahia (MP-BA) abriu uma investigação contra o bloco.
O referido documento citava em seu artigo 5º que apenas “pessoas do sexo masculino cisgênero” poderiam ingressar na associação. Devido a repercussão, a Defensoria Pública da Bahia se manifestou sobre o caso, classificando a regra como discriminatória e recomendando sua exclusão.
Após diversas críticas, o Filhos de Gandhy emitiu uma nota na noite de segunda (24) afirmando que retirou o termo “cisgênero” do comunicado, responsável por excluir indivíduos trans do desfile, deixando apenas o termo “sexo masculino”, que, em premissa, acolhe também à indivíduos transgêneros. Além disso, o bloco também informou que realizará uma assembleia-geral para discutir possíveis mudanças no estatuto.