O TCU (Tribunal de Contas da União) identificou o equivalente a R$1,9 bilhão em irregularidades no pagamento de seguro-desemprego durante os governos dos ex-presidentes Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL), entre os anos de 2018 e 2022. Os problemas vão desde a liberação de dinheiro a quem não preenchia os requisitos para o benefício até o pagamento para servidores públicos e pensionistas do INSS.
A principal inconsistência identificada é o pagamento de mais de 300 mil parcelas do seguro-desemprego para trabalhadores que não tinham 1 ano de carteira assinada. O TCU estima um prejuízo de R$ 1,1 bilhão só nestes casos. Segundo o TCU mais de 29.000 funcionários públicos, ou que tenham algum vínculo com a administração pública, receberam pagamentos do seguro-desemprego, gerando um prejuízo de R$ 147 milhões aos cofres públicos. A auditoria conclui que pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) também receberam incorretamente R$ 566,8 milhões em seguro-desemprego.
A Corte de Contas afirma que os problemas foram causados por falha de gestão na Strab (Secretaria de Trabalho) do antigo Ministério do Trabalho e Previdência.
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