De acordo com Antônio van Moorsel, estrategista-chefe da Acqua Vero Investimentos, a leitura referente a outubro deve registrar arrefecimento da variação mensal, de 0,35% no mês anterior para 0,17%. A desaceleração prevista resulta do menor ímpeto dos itens administrados, sobretudo a gasolina. Com isto, a taxa anual tende a recuar para 5,0% em outubro, de 5,2% anteriormente.
“Também é esperada uma abertura benigna do indicador, com a média dos núcleos e o índice de difusão em patamares baixos. No entanto, a inflação de serviços e serviços subjacentes, segmentos especialmente relevantes para o COPOM, provavelmente avançarão em ritmo similar ao visto em setembro, sustentando a condução cautelosa e parcimoniosa da política monetária, concomitantemente às incertezas na cena externa, mormente no que tange à trajetória do juro norte-americano e ao conflito no Oriente Médio”, avalia.
Imagem de Steve Buissinne por Pixabay
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