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ACELEN, QUE CONTROLA A REFINARIA DE MATARIPE, PEDE LIMINAR NO CADE PARA GARANTIR PREÇOS IGUAIS NOS INSUMOS DA PETROBRAS

Redação - 22/05/2023 20:01 - Atualizado 22/05/2023

A Acelen, dona da Refinaria Mataripe, entrou com um pedido de liminar em um processo já aberto pelo Cade – Conselho Administrativo de Defesa Econômica para que órgão adote medidas preventivas contra a Petrobras.

A empresa, pertencente ao fundo árabe Mubadala, quer que o órgão mande a estatal suspender eventuais práticas de abusos na venda de óleo à refinaria. A Acelen tem indícios de que a Petrobras  vem vendendo óleo mais caro para ela e pede que o Cade assegure condições isonômicas para o fornecimento do insumo.

O pedido é para que o Cade delibere preventivamente para impedir que a Petrobras venda petróleo mais barato para suas refinarias.

Segundo a Acelen, é preciso que a Petrobras pratique a isonomia de preços de insumos entre suas refinarias e  as não integradas (privadas). “Se o preço for igual temos condições de competir, mas se a Petrobras vende mais caro, a competição se torna impossível”, afirma um executivo da empresa.

A companhia vem demonstrando preocupação ainda maior com a nova política de preços, afirmando que  ela não traz informações suficientemente claras para garantir a isonomia e a previsibilidade dos preços de combustíveis no Brasil.

Segundo a Acelen, como a Petrobras é uma empresa dominante no mercado, a igualdade de preços na venda de insumos é básico para garantir o abastecimento nacional e promover o desenvolvimento da indústria. (OG)

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