A Academia de Engenharia da Bahia analisou o projeto da ponte Salvador/Itaparica no âmbito de uma comissão interna e apresentou um documento com reflexões e sugestões sobre o tema.
A Academia não se colocou contrária à obra, mas, apresentou sugestões e propostas e realizará no próximo dia 12 de maio, no Sinduscon, uma sessão ampla de discussões.
No trabalho, coordenado pelo engenheiro Durval Olivieri, os membros da Academia propõem sugestões e alternativas para evitar gargalos e transtornos na Baía de Todos os Santos e nos seus portos. São apresentadas três alternativas analisadas que não representam, necessariamente, aumento no investimento. Em uma delas, pelo contrário, há redução nesses investimentos. O Bahia Econômica teve acesso ao estudo.
Segundo o documento, a construção da ponte sem uma comporta de abertura e/ou sem um trecho em túnel, representará uma limitação para o calado aéreo das embarcações e, ainda que isso não signifique atualmente um problema concreto para os nove portos e terminais em funcionamento na BTS, será um empecilho para a atividade de reparo e construção naval na BTS, que oferece extraordinária vocação para o segmento.
A Academia alerta também para o porte das grandes embarcações no futuro e propõe medidas para, segundo o estudo, aperfeiçoar o projeto. O estudo que ainda necessita de alinhamento na AEB e passará por discussão ampla no próximo dia 12 de abril, na sede do Sinduscon.
Veja aqui o estudo completo: