A Bolsa de Valores de Nova York fechou esta terça-feira com a maior queda diária desde junho de 2020, motivada por dados desanimadores da inflação norte americana.
Como a expectativa de deflação dos investidores se converteu no anúncio de inflação de 0,1% em agosto, o índice S&P 500, com as ações mais cotadas nas bolsas da cidade, recuou 4,32%.
O Consumer’s Price Index (CPI), equivalente americano ao IPCA brasileiro, contrariou a expectativa dos economistas, que previam queda de 0,1% nos preços. A inflação americana está em 8,3% nos últimos 12 meses.
O primeiro efeito do anúncio é que o mercado voltou a trabalhar com a hipótese de um aumento mais austero da taxa de juros do Federal Reserve. Como a inflação se mostra persistente na economia, a aposta é que a nova taxa básica, a ser divulgada em 21 de setembro, terá um aumento de 0,75 ou 1 ponto percentual.
Os dados da economia americana também influenciaram o resultado da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que operou o dia todo no vermelho. No final do pregão, o índice brasileiro recuou 2,3%, a 110.793 pontos. (O Antagonista)
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