As eleições de 2022 estão deixando investidores receosos na hora de investir em papeis que estão em foco no cenário político. Um desses casos é o Banco do Brasil, que por varias vezes durante o período eleitoral entrou na discussão dos candidatos sobre uma possível privatização ou extinção da casa.
O atual ministro da economia, Paulo Guedes, já chegou a defender a privatização, porém hoje é mais cauteloso ao falar sobre o assunto. No ano, o Banco do Brasil (BBAS3) tem reportando balanços considerados positivos pelos agentes do mercado. Em entrevista ao portal BP Money, Fabrício Gonçalvez, CEO (diretor executivo) da Box Asset Management explicou que a incerteza política não deve atrapalhar o desempenho do papel no ano
“Geralmente, o ano eleitoral costuma ser um cenário conturbado para as estatais devido ao risco de aumento dos gastos públicos, uma medida populista para o governo tentar a reeleição. Entretanto, os analistas esperam que o faturamento aumente no segundo semestre e em 2023, especificamente em reprecificação de crédito e resultados de mercado sustentáveis”, afirmou.