O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a pasta só irá considerar estender o auxílio emergencial, se surgir uma nova variante da Covid-19. A última parcela do programa será paga em 31 de outubro. “Se tivermos um aumento na doença, faremos o mesmo que antes: nós aumentaremos os gastos com proteção para os mais vulneráveis. Mas não é isso o que está acontecendo, com vacinação em massa e volta segura ao trabalho”, declarou em entrevista à um jornal nos Estados Unidos.
No entanto, sem dar mais detalhes, o ministro prometeu que o governo ampliaria benefícios sociais. “Vamos aumentar a transferência direta de renda para a população pobre cobrir os preços dos alimentos e da energia”, disse em referência ao Auxílio Brasil, novo nome do Bolsa Família. Guedes está em Washington, nos Estados Unidos, para participar da reunião anual do Fundo Monetário Internacional (FMI). Em participação ao vivo na TV Bloomberg, ele alfinetou a oposição e disse que a inflação, sobretudo nos preços dos alimentos e da energia, é o maior problema da economia brasileira.
“As pessoas que perderam a eleição há três anos não respeitaram o resultado e continuam a bater tambores. A gente entende, é a primeira vez que a esquerda perdeu para liberais-conservadores”, afirmou.
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