A proporção de pessoas que tiveram ao menos uma consulta odontológica na Bahia, entre 2018 e 2019, foi bem menor que o da consulta médica. Nos 12 meses anteriores à entrevista da PNS, 44,2% da população do estado (6,564 milhões) consultaram dentista. O percentual na Bahia foi menor que o do país como um todo (49,4%) e o 18o entre as 27 unidades da Federação. Santa Catarina (59,6%), São Paulo (56,3%) e Rio Grande do Sul (55,6%) tiveram as maiores proporções, enquanto Maranhão (34,6%) Pará (35,5%) e Amapá (39,1%) tiveram as menores.
Assim como ocorreu com a consulta médica, as mulheres também foram mais ao consultório odontológico em todos os estados brasileiros. Na Bahia, quase metade das mulheres (48,1%) foram a pelo menos uma consulta odontológica entre 2018 e 2019, enquanto entre os homens o percentual foi de 39,9%. No Brasil os percentuais foram de 52,6% e 45,9%, respectivamente.
O fator renda se mostrou o mais importante para a realização de consulta odontológica. Na Bahia, entre as pessoas que estavam na faixa mais alta de rendimento domiciliar per capita (mais de 5 salários mínimos), 72,7% haviam se consultado com dentista nos 12 meses anteriores à pesquisa. O percentual era o dobro do verificado para as pessoas na faixa mais baixa de renda domiciliar per capita: entre quem não tinha rendimento ou tinha até 1/4 de salário mínimo per capita, 36,1% foram a dentista.
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