Quase cinco milhões de trabalhadores começaram a semana com até R$ 1.045 na mão. Dinheiro de contas ativas e inativas do FGTS para socorrer quem sofre as consequências da pandemia e que não tem nada a ver com o auxílio emergencial de R$ 600. São dois programas diferentes, mas que, em alguns pontos, funcionam do mesmo jeito: inclusive com datas de pagamento que podem coincidir e que têm causado confusão na cabeça de quem precisa de ajuda.
O auxílio emergencial é só para desempregados, trabalhadores informais, autônomos e MEIs. Existe limite mensal de renda familiar. No saque emergencial, a única regra é ter conta de FGTS. O dinheiro é liberado só uma vez, com limite de um salário mínimo. Quem está no Bolsa Família ou no Cadastro Único recebe o auxílio emergencial automaticamente. Quem não está, precisa se inscrever no site ou no aplicativo Caixa Tem. O prazo termina nesta quinta-feira (2).
No programa do FGTS, não precisa pedir; todo mundo que tem Fundo de Garantia vai receber. O depósito é automático em uma conta aberta pela Caixa e que pode ser acessada pelo mesmo aplicativo. Quem não quiser, terá que pedir o cancelamento. Nos dois casos, saques obedecem um calendário. Outra dúvida sobre o saque automático do FGTS é se vale ou não a pena.
“Precisa do dinheiro? Sim. Então é algo que pode valer a pena. Vai deixar o dinheiro investido? Vou. Bom, qual é o seu apetite de risco? Você quer investir em algo mais arriscado que traga mais de 3% ao ano, mas sob o risco também de ter o dinheiro desvalorizado? Não, não tenho esse apetite de risco, então deixa no FGTS. É uma equação relativamente simples pra resolver, mas aí cada um precisa avaliar o seu caso individualmente”, afirma Victor Loyola, especialista em crédito e sócio da Consiga+. Confira a reportagem completa no vídeo acima.
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