O presidente Jair Bolsonaro analisa duas alternativas de propostas de saque de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Em uma delas, as medidas sugeridas atingiriam igualmente contas ativas e inativas, com percentuais de saques escalonados conforme o saldo do trabalhador, mas também implicariam na retenção dos recursos em caso de demissão sem justa causa, deixando menos dinheiro disponível ao trabalhador desempregado. A outra alternativa que seria apresentada ao presidente contemplaria apenas a liberação das contas inativas.
Segundo o Valor Econômico, a proposta de autorizar o acesso parcial ao dinheiro das contas ativas do fundo seria uma espécie de “décimo-quarto” salário para os trabalhadores e teria caráter permanente, repetindo-se todos os anos. Não havia intenção de uma liberação inicial imediata para todos os cotistas, o que dilui o impacto econômico da medida. O formato de liberação na data de aniversário visa também evitar que o fundo seja descapitalizado e mantenha-se como fonte de financiamento para o setor imobiliário.