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SÃO FRANCISCO DO CONDE E FEIRA DE SANTANA SÃO OS QUE MAIS GANHAM PARTICIPAÇÃO NO PIB BAIANO, TANTO ENTRE 2015 E 2016 QUANTO FRENTE A 2002

Redação - 14/12/2018 11:55 - Atualizado 14/12/2018

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são Francisco do Conde, na Região Metropolitana de Salvador, e Feira de Santana, no Centro-Norte baiano, foram, nessa ordem, os municípios que mais ganharam participação no PIB da Bahia, tanto entre 2015 e 2016 quanto na comparação com 2002.

Com um PIB de R$ 11,8 bilhões em 2016, São Francisco do Conde respondia, naquele ano, por 4,56% da renda gerada no estado. Em 2015, essa participação era de 3,53% e, em 2002, de 2,60%. Apesar de ter liderado o ganho de participação, o município se manteve, nos três anos em questão, com o 4º lugar no ranking dos maiores PIBs baianos.

Entre 2015 e 2016, São Francisco do Conde também de destacou nacionalmente, com  o 6º maior ganho de participação no PIB brasileiro, passando de 0,14% para 0,19% de toda a renda gerada no país, de um ano para o outro.

O PIB do município tem forte peso do setor industrial, responsável, em 2016, por 70,1% do valor gerado pelas atividades econômicas (o equivalente a R$ 7,1 bilhões). Como a transformação de petróleo é a principal atividade econômica, São Francisco do Conde se beneficiou, em 2016, dos baixos preços do combustível, que levaram a maiores ganhos por parte das refinarias.

Já Feira de Santana tinha em 2016 um PIB de R$ 13,1 bilhões, que representava 5,078% de toda a renda baiana. Em 2015, essa participação era de 4,88% e, em 2002, de 3,69%. Nos três anos, o município ocupou a 3ª posição no ranking do PIB baiano.

Feira é o município central de uma região metropolitana (RM Feira de Santana) e polo relevante no estado, categorizado como uma capital regional. Seu PIB tem peso forte do setor de serviços privados (que exclui a administração pública), o qual respondeu em 2016 por 63,6% do valor gerado pelas atividades econômicas no município (ou cerca de R$ 7,1 bilhões). Também tem um comércio relevante.

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