O recuo de 2,6% na produção industrial da Bahia, na comparação com setembro de 2017, foi resultado do desempenho negativo da indústria de transformação (-2,9%), com quedas em 7 das 11 atividades pesquisadas separadamente no estado. A indústria extrativa (3,4%), por sua vez, teve alta. Os principais impactos negativos para a indústria do estado vieram justamente dos setores que mais haviam puxado para cima a produção em agosto: veículos automotores, reboques e carrocerias (-12,7%), com quedas em todos os produtos, inclusive os automóveis; e produtos alimentícios (-11,2%), com influência da menor fabricação de açúcar cristal e de produtos à base de soja.
Ambos os segmentos apresentaram recuos após três meses de importantes altas para a atividade industrial no estado, sobretudo as do setor de veículos. Ainda assim, se mantêm positivos no acumulado em 2018, com crescimentos de 20,3% (veículos) e 4,5% (alimentos). O recuo da atividade fabril em geral na Bahia só não foi maior em setembro porque setores de peso na estrutura industrial do estado tiveram altas. Foi o caso da Fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (+2,6%), que teve o primeiro aumento de produção em quase um ano (desde outubro de 2017), e da Metalurgia (+7,9%).