

O Plano de negócios 2026-2030, lançado pela Petrobras na última quinta-feira (27) prevê a construção de um gasoduto, com licitação prevista para 2026, para o estado de Sergipe
O gasoduto terá um comprimento de 128 km, sendo 100 km submarinos (no mar) e 28 km em terra. O ponto de chegada em terra será na região de Barra dos Coqueiros / litoral de Sergipe (próximo a Aracaju).
Segundo a Petrobras, o projeto de produção em Sergipe Águas Profundas só vai ser viável com a construção desse gasoduto.
Os projetos Sergipe Águas Profundas (SEAP 1 e 2) avançam em análise de propostas, mas, segundo a Petrobras, carregam elevada complexidade técnica e financeira.
“Estamos falando de um óleo ótimo, mas de uma jazida que é metade óleo, metade gás. Não existe falar de um SEAP economicamente viável sem que o gás seja economicamente viável”, disse Magda Chambriard, presidente da Petrobras, em entrevista coletiva. O gasoduto até a costa é condição de sobrevivência do projeto.
“Para Sergipe sobreviver, o gasoduto tem que acontecer. Estamos falando do gasoduto também, porque se a gente não comercializar o gás de Sergipe, se ele não for passível de comercialização de uma forma economicamente viável, o projeto de Sergipe Águas Profundas não tem como sobreviver”, disse a presidente.
“É um projeto inovador bastante caro, que precisa ser economicamente viável nas condições normais de temperatura e pressão, vamos dizer assim, ambiente regulatório estável, condições de preço de petróleo aceitáveis, taxa de câmbio aceitável, flutuabilidade de preço aceitável”, completou.
Segundo ela, o projeto SEAP 2 está na fase de implementação (dentro dos US$ 81 bilhões previstos como investimento), enquanto SEAP 1 está na carteira do projeto, e vai ter que disputar recursos”.