quarta, 08 de outubro de 2025
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RUI COSTA NEGA ATRITO COM CORONEL E CONFIRMA PRÉ-CANDIDATURA AO SENADO EM 2026

Bruna Carvalho - 08/10/2025 08:15

O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), negou nesta segunda-feira (7) qualquer desentendimento com o senador Angelo Coronel (PSD), em meio às articulações da base governista para definir a segunda vaga ao Senado na chapa do governador Jerônimo Rodrigues (PT) nas eleições de 2026, ao lado de Jaques Wagner (PT).

Em entrevista à rádio Salvador FM, Rui afirmou que jantou recentemente com Coronel e o presidente estadual do PSD, senador Otto Alencar, e assegurou que a relação entre eles segue harmoniosa. “Coronel foi convidado [para o evento da BYD]. Na semana passada, jantei com ele e Otto. Tudo em paz”, disse o ministro.

O petista se referia à inauguração da fábrica da BYD em Camaçari, marcada para esta quarta-feira (9), onde os três devem se reencontrar. Rui também confirmou que pretende disputar uma das vagas ao Senado. Segundo ele, já conversou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e deverá deixar o cargo até abril, conforme determina a legislação eleitoral.

“Meu nome está colocado para uma vaga ao Senado Federal, já conversei com o presidente Lula. Ano que vem, são duas vagas ao Senado e vou colocar meu nome para ocupar uma delas. Como ocupo o cargo de ministro, para ser candidato preciso sair do governo até o final de março ou início de abril”, declarou.

Rui destacou ainda que buscará manter a unidade entre os partidos aliados. “Até o prazo de desincompatibilização, vou voltar a conversar com o presidente Lula e com o nosso grupo político para ajustar. Estamos conversando com o PSD e, claro, vamos manter nossa unidade política”, afirmou.

O ministro também comentou a proposta que isenta do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil e demonstrou confiança em sua aprovação no Senado. “Acho que, no Senado, a aprovação será rápida”, previu.

“O Brasil precisa iniciar a correção dessa grande injustiça. O Brasil é um país com muita desigualdade social, mas também é muito injusto do ponto de vista tributário. (…) Essa proposta dá um primeiro passo para corrigir”, completou.

Foto: Ascom/Casa Civil

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