De 2023 para 2024, houve aumento na quantidade de 6 dos 12 produtos não madeireiros da extração vegetal investigados e com produção na Bahia.
O crescimento da piaçava (mais 47 toneladas ou +1,0%, chegando a um volume de 4.889 toneladas) foi o mais representativo, em termos absolutos. Apesar do resultado positivo, a Bahia perdeu a liderança, por conta do aumento de 151,2% ocorrido no Amazonas, que chegou a uma produção de 5.039 toneladas.
Em 2024, a Bahia era a líder na extração de quatro produtos não madeireiros: umbu, castanha-de-caju, licuri e urucum.
A produção de umbu na Bahia caiu 1,0% entre 2023 e 2024, chegando a 5.831 toneladas. Ainda assim, o estado sustentou a liderança nacional e o produto se manteve como o principal, em termos de volume, entre os produtos não madeireiros da extração vegetal na Bahia.
Dos 10 municípios brasileiros com maior extração de umbu, 3 estão na Bahia, com destaques para Mirante (418 t, 6º colocado nacional), Manoel Vitorino (346 t, 9º colocado) e Brumado (336 t, 10º colocado). O líder nacional é o município de Espinosa, em Minas Gerais, com 1.575 toneladas.
Apesar da queda na produção, o valor gerado pelo umbu no estado cresceu 5,6% entre 2023 e 2024, chegando a R$ 11,8 milhões, o que corresponde a quase metade (46,6%) do valor da produção nacional (R$ 25,4 milhões).
A Bahia também é líder nacional na extração de castanha-de-caju, com 609 toneladas produzidas em 2024 (1 tonelada a mais do que em 2023, ou +0,2%), licuri, com 1.039 toneladas (15 toneladas a menos que no ano anterior, ou -1,4%) e urucum, com 20 toneladas (não havia registro de produção em 2023).
Dos 10 municípios com maior extração de castanha-de-caju, 3 estão na Bahia: Sítio do Quinto (67 t, 6º colocado no país), Tucano (66 t, 7º colocado) e Euclides da Cunha (52 t, 9º colocado). A liderança nacional fica com a cidade de Buriticupu, no Maranhão (125 toneladas).
No caso do licuri, 9 dos 10 municípios com maior extração estão na Bahia, liderados por Cansanção (150 toneladas), Serrolândia (136 t) e Monte Santo (128 t), os três maiores produtores do país.
Em relação ao urucum, a produção baiana se concentrou no município de Palmas de Monte Alto (20 toneladas), líder nacional no produto.
A Bahia também manteve a liderança nacional no valor gerado pelos três produtos. Na castanha-de-caju, houve crescimento de 4,8%, chegando a R$ 2,341 milhões. O licuri apresentou um aumento de 1,9%, ficando em R$ 2,144 milhões. E o urucum, que não possuía registro de valor de produção em 2023 no estado, gerou R$ 100 mil em 2024.
Foto: Divulgação/GOV-BA