Quando assinou para ser técnico da seleção brasileira, o técnico Carlo Ancelotti sabia que a missão era árdua: recuperar a autoestima de uma equipe que mostrou poucas virtudes nos últimos anos e que havia sido goleada pela Argentina. Tudo isso a um ano da Copa do Mundo. Só que no meio de tudo isso ainda há a necessidade de garantir a classificação e avaliar os jogadores. A primeira parte já aconteceu. Para a segunda, o treinador italiano está fazendo um trabalho intensivo.
Em relação à primeira convocação, foram nove jogadores diferentes. E a lista precisou ser alterada ainda mais pelos desfalques por lesões. O cenário que se desenha, portanto, é de mais gente com mais tempo para o comandante observar de perto. E ele poderá aumentar, naturalmente, o leque de opções em que já tem confiança.
“A ideia que tenho é conhecer novos jogadores que eu não conheço bem em relação a perfil pessoal. Tecnicamente, eu conheço todos os jogadores. Todos. Quero conhecer outros que podem ajudar a Seleção a fazer as coisas bem. Esses jogadores que não estão (convocados desta vez) trabalharam muito bem na primeira convocação e quero agradecer a cada um deles por isso”, disse Ancelotti, no início da semana passada, no dia do anúncio da lista.
QUAIS SÃO AS MUDANÇAS NA CONVOCAÇÃO DE ANCELOTTI?
O treinador italiano vai fazer mudanças em pelo menos dois setores: na defesa, em relação aos dois primeiros jogos, só deverão se manter Alisson e Marquinhos. Wesley vai na lateral direita (Vitinho foi chamado para a vaga do cortado Vanderson); lesionado na última rodada, Gabriel Magalhães entra no lugar de Alex; e Douglas Santos, convocado pela primeira vez, se vale das ausências de Alex Sandro e Carlos Augusto.
Para o meio-campo, a dupla Casimiro e Bruno Guimarães segue como base. Mas, no ataque, a mutação continua: João Pedro deve estrear como titular e Estêvão tende a retomar a posição da partida contra o Equador – a primeira com o atual comandante.
Fonte: Estadão Conteúdo
Foto: Rafael Ribeiro/CBF