Diante do tarifaço, movimento de retaliação imposto ao Brasil pelos Estados Unidos, a CEO da Petrobras – maior empresa brasileira em valor de mercado – tranqüiliza o mercado e afirma que a estatal tem condições plenas de lidar com à guerra comercial imposta por Donald Trump.
A empresa tem expandido a produção de petróleo e gás, em campos de águas profundas e continuará o processo em 2026. O governo chinês é o maior comprador da Petrobras, e muito embora o petróleo não faça parte do tarifaço, a quantidade limitada de exportações para os EUA significa que a petroleira não está muito exposta às políticas comerciais da casa branca.
Segundo a CEO, Magda Chambriard, a índia é vista como um mercado estratégico e crucial e está disposta a comprar tudo o que a Petrobras puder exportar. E embora considere prematuro quantificar o impacto real da política tarifária de Trump, a mudança nos fluxos logísticos globais têm gerado conseqüências para as cadeias de suprimento, fazendo com que as entregas para projetos em águas ultraprofundas, como é o caso da petroleira, demorem mais.
A companhia reajustará o plano de investimentos aos novos patamares de preços, em torno de US$65 o barril.
Foto: Agência Brasil