O Aeroporto Internacional de Salvador ficou 113ª posição, segundo o ranking AirHelp Score, divulgado na 3ª feira (*), posição inferior a maioria dos aeroportos brasileiros, inclusive o de Fortaleza e Recife.
No ranking, apenas 1 aeroporto brasileiro, aparece entre os 10 melhores do mundo em 2025. O Aeroporto Internacional de Brasília (Presidente Juscelino Kubitschek) aparece na 4ª colocação global, subindo uma posição em relação ao ano anterior.
O levantamento avalia pontualidade de voos, qualidade dos serviços e infraestrutura comercial nos terminais.
A edição de 2025 avaliou 250 aeroportos de 68 países, com base na experiência de 13,5 mil usuários entre junho de 2024 e maio deste ano.
Além de Brasília, outros 11 aeroportos brasileiros estão entre os 100 mais bem avaliados. O Aeroporto Internacional de Belém caiu da 9ª para a 13ª posição, enquanto o Santos Dumont, no Rio, subiu 23 posições e agora ocupa o 17º lugar. Veja os demais:
13º – Belém/Val-de-Cans (PA);
17º – Santos Dumont (RJ);
24º – Fortaleza/Pinto Martins (CE);
29º – Galeão (RJ);
46º – Curitiba/Afonso Pena (PR);
47º – Recife/Guararapes (PE);
61º – Guarulhos (SP);
63º – Congonhas (SP);
72º – Florianópolis/Hercílio Luz (SC);
73º – Viracopos (SP);
77º – Confins (MG).
Veja 10 melhores aeroportos do mundo:
Cidade do Cabo (África do Sul);
Hamad – Doha (Catar);
Rei Khalid – Riad (Arábia Saudita);
Brasília (Brasil);
Mascate (Omã);
Tocumen – Cidade do Panamá (Panamá);
King Shaka – Durban (África do Sul);
Salt Lake City (Estados Unidos);
Bergen – Flesland (Noruega);
Rei Fahd – Dammam (Arábia Saudita).
Representantes do setor aeroportuário brasileiro criticam a falta de metodologia técnica reconhecida, como fonte de dados e divulgação de amostragem científica, da AirHelp, que promove a judicialização no Brasil.
A AirHelp afirmou que o ranking AirHelp Score tem base técnica sólida, com dados coletados de fontes confiáveis e avaliação direta dos passageiros. Disse ainda que não promove a judicialização no Brasil, mas que as ações judiciais ocorrem porque as companhias aéreas se recusam a resolver os casos extrajudicialmente –ao contrário do que acontece em países como os da União Europeia, onde a maioria das reclamações é solucionada por acordo. (Poder 360)