O vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, intensificou sua agenda no interior da Bahia durante o São João. Entre os compromissos do feriado prolongado, ele passou por São Gonçalo dos Campos, Cruz das Almas e Santo Antônio de Jesus, onde participou das celebrações ao lado de prefeitos e lideranças políticas.
Em São Gonçalo dos Campos, no domingo (22), Neto esteve com o prefeito Tarcísio Pedreira (União Brasil) e se encontrou com o ex-prefeito Carlos Germano (PT), que declarou apoio ao ex-prefeito de Salvador. “Vamos votar em ACM Neto. Aqui tem história pela Bahia. Você será o governador da Bahia”, afirmou Germano em vídeo nas redes sociais. O petista, que foi candidato em 2022, criticou o apoio dado por correligionários a adversários locais.
Já em Cruz das Almas, Neto foi recepcionado pelo prefeito Ednaldo Ribeiro (Republicanos) e elogiou o evento. “Chegando aqui em Cruz das Almas e sendo recebido pelo querido amigo, irmão de coração, o prefeito Ednaldo, além do vice-prefeito e vereadores. A cidade está lindíssima, sem dúvidas alguma o maior festejo junino da Bahia. Parabéns, meu irmão. Fico super orgulhoso de ver como se transformou o São João de Cruz das Almas”, disse.
Durante a visita, Neto reencontrou o presidente estadual do PL, João Roma, com quem não aparecia publicamente desde o rompimento político motivado pela aliança de Roma com o governo Bolsonaro. O reencontro amistoso reaqueceu rumores sobre uma possível reconciliação.
Em entrevistas recentes, Roma admitiu que pode disputar outro cargo em 2026 e não descartou compor uma chapa com ACM Neto. Ele citou como possibilidades o Senado ou a Câmara dos Deputados, dependendo do cenário político.
Na segunda-feira (24), Neto esteve em Santo Antônio de Jesus, onde foi recebido pelo prefeito Genival Deolino (PSDB) e voltou a falar sobre as eleições. “O desejo dos baianos de mudança é cada vez maior. Estou muito confiante de que 2026 será o ano de transformação. Será o início de novo ciclo, se Deus quiser, com gente boa para servir os baianos e com novo governo”, afirmou.
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