A Bamin Mineração, responsável pela mineração de ferro em Caetité e detentora da concessão para construção e operação da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol 1) encaminhou nota ao Bahia Econômica relacionada a matéria publicada no domingo (7) sobre o endividamento da empresa e a possibilidade da Vale assumir o controle (Veja aqui).
A empresa registrou um prejuízo de R$ 30,9 milhões em 2023 e um grau de endividamento de R$ 2,5 bilhões, 94% dele referente a empréstimos, segundo o balanço anual da empresa. (Veja aqui).
Segundo a nota, o endividamento da Bamin é com o Grupo ERG – Eurasian Resources Group (ERG), que é a controladora da empresa.
“A Bamin conta com recursos diretos de seu controlador, o Grupo ERG, que aportou 100% dos fundos na forma de mútuo direto (empréstimo direto entre o controlador e a controlada), onde a credora do empréstimo é a própria controladora. Esse procedimento representa o compromisso do Grupo ERG com a Bamin e com os investimentos no projeto integrado. Em 2023 quase R$ 800 milhões foram investidos no projeto integrado. O balanço anual da Bamin segue os critérios e padrões nacionais e internacionais de contabilidade, sendo auditado por empresa externa de classe mundial sem ressalvas. Logo, não há endividamento com mercado, mas da Bamin com a ERG (controladora da Bamin)”, diz a nota.
Com relação a negociação para entrada da Mineradora Vale no negócio a Bamin considerou que são especulações do mercado que não comenta.