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BAMIN, INCLUINDO A FERROVIA OESTE-LESTE, TEM PREJUÍZO DE R$ 30,9 MILHÕES EM 2023 E ALTO GRAU DE ENDIVIDAMENTO

Redação - 27/04/2024 15:00 - Atualizado 30/04/2024

A Bamin – Bahia Mineração, empresa responsável pela mineração de ferro em Caetité, na Bahia, e que detém a concessão para construção e operação da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol 1) registrou em 2023 um prejuízo de R$ 30,9 milhões, segundo o balanço anual da empresa, divulgado neste sábado.

A Bamin apresenta também um grau de endividamento alto, de R$ 2,5 bilhões, 94% dele referente a empréstimos. Esse endividamento de longo prazo (passivo não circulante) está justificado provavelmente pelas necessidades de financiamento para suportar suas operações na produção da jazida de ferro. A análise do balanço foi realizada pelo portal Bahia Econômica.

O balanço da Bamin é integrado, ou seja, são demonstrações referentes a Bamin propriamente dita, ou seja, ao projeto Pedra de Ferro, e a sua subsidiária a Bahia Ferrovia, que explora com exclusividade, por concessão onerosa, a construção e operação do trecho 1 da Fiol – Ferrovia Oeste-Leste.

O prejuízo e o alto grau de endividamento, indicando a necessidade de aporte de capital,  podem estar na origem das notícias e especulações do mercado dando conta da venda de ações da empresa para a mineradora Vale. Vale destacar que a Bamin tem um imobilizado da ordem de R$ 2,0 bi, mas, ainda assim, é uma situação desafiadora, por conta da alavancagem financeira considerável.

Atualizada às 15:30 de 30/04/2024

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