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BYD CRITICA GOVERNO E SE OPÕE A ‘IMPOSTO DO PECADO’ EM CARROS ELÉTRICOS

LUIZA SANTOS - 26/06/2024 18:59 - Atualizado 27/06/2024

A BYD criticou a iniciativa do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) de recomendar a tributação dos carros 100% elétricos com o Imposto Seletivo no âmbito da reforma tributária. O vice-presidente Geraldo Alckmin recomendou a inclusão deste tipo de veículo na lista, afirmando que não é escolhida rota tecnológica para o desenvolvimento de futuros automóveis e que há o fator poluente da fabricação das baterias para abastecer os elétricos.

“Na avaliação de quem está tomando à frente da reforma tributária e que enviou os projetos de lei complementares para concluir a reforma tributária, a visão dela (a Fazenda) é muito clara e inclusive foi cética sobre essa recomendação do MDIC”, disse o conselheiro especial da BYD, Alexandre Baldy ao Estadão.

Na proposta original, apenas os veículos movidos a combustão e os híbridos seriam taxados no Imposto Seletivo – ou imposto do pecado. A lei visa sobretaxar bens e serviços que causam danos à saúde ou ao meio ambiente, como as bebidas alcoólicas e açucaradas, cigarros, jatinhos e lanchas, além da extração de petróleo e minério de ferro.

Em defesa, Baldy afirma que os carros 100% elétricos não emitem gases de efeito estufa e garante que esses veículos vêm recebendo incentivos em diferentes países. Até o momento, o Ministério da Fazenda não se pronunciou sobre o assunto.

Foto: Divulgação

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