O ministro Sílvio Costa Filho disse, ao anunciar em março a carteira de projetos da pasta, que até o fim de sua gestão tem a expectativa de fazer duas dezenas de arrendamentos portuários no país. E citou entre eles, o leilão de concessão do canal de acesso do Porto de Aratu.
Esse tipo de leilão é diferente do modelo de concessão de portos e terminais portuários. O canal de acesso de um porto são as vias pelas quais os navios trafegam até atracar e depois até desatracar. Essas estruturas demandam investimentos em dragagens, derrocagens e monitoramentos ambientais, companhias docas e o governo federal pretende realizar concessões dos canais de acesso de alguns portos brasileiros. A ideia é que uma concessionária privada se responsabilize pela gestão dessas estruturas.
Além do Porto de Aratu, estão previstos leilões dos canais de acesso do Porto de Paranaguá (PR), Itajaí (SC) e Rio Grande (RS) e Santos (SP), algo que demandará R$ 6,5 bilhões ou mais em investimentos.
Mas este tipo de leilão ainda demanda estudos e o primeiro deles deve ser o do Porto de Paranaguá (PR).
Segundo o Ministério de Portos e Aeroportos o próximo bloco de leilões de arrendamentos portuários será de grande porte, provavelmente em setembro, com os seguintes terminais:
Entre eles está:
O terminal de granéis minerais no porto de Itaguaí (RJ) que vai requerer recursos da ordem de R$ 2 bilhões e os terminais em Vila do Conde (PA), de fertilizantes; em Fortaleza (CE), de contêineres; e duas áreas no Porto de Santana (AP), destinadas à movimentação de granel vegetal. Esses projetos estão em diferentes estágios de evolução, mas tem possibilidades de serem leiloados. Até o final do ano, o pretende leiloar terminais em Paranaguá e Santos.