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SIDNINHO CONDENA ACUSAÇÃO DE JERÔNIMO RODRIGUES E EXIGE TRANSPARÊNCIA SOBRE O VLT

Emilly Lima - 27/03/2024 18:50 - Atualizado 27/03/2024

O vereador Sidninho (Podemos), após ter sua ação popular acatada pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) contra a continuidade do processo de licitação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), criticou veementemente o governador Jerônimo Rodrigues (PT), acusando-o de irresponsabilidade por suas declarações.

Para Sidninho, quando um gestor ataca um parlamentar que está apenas exercendo seu papel de fiscalizar e cobrar, e tem sua decisão respaldada pelo Judiciário, ele não apenas desrespeita o parlamentar, mas também desconsidera a Casa Legislativa, o Judiciário e a população. Ele ressalta que é essencial respeitar as decisões judiciais.

O vereador também contesta a afirmação do governador de estar aberto ao diálogo, destacando que, como presidente da Comissão de Planejamento Urbano e Meio Ambiente da Câmara de Salvador, convocou três audiências públicas sobre o VLT, mas o governo não enviou nenhum representante ou esclarecimento sobre o projeto. Ele reforça que confia na Justiça e na legitimidade de sua decisão, respaldada pela comunidade do Subúrbio.

Sidninho desafia o governador a explicitar os planos reais para o VLT, incluindo informações sobre tarifas e prazos para inauguração do serviço, destacando que a população está cansada de ser enganada. Ele relembra o desrespeito ao usuário quando os trens foram desativados sem interlocução, aumentando drasticamente as tarifas de transporte.

A decisão judicial destacou supostas irregularidades nos documentos do processo administrativo, incluindo o futuro contrato de concessão e o termo de referência. Pontos como a restrição ao número de empresas participantes do consórcio e a exigência de comprovação de capacidade para cada subitem do edital foram questionados, comprometendo a competitividade do processo licitatório. O Tribunal de Contas da União (TCU) também foi citado como embasamento para a ilegalidade dessas práticas em diferentes julgamentos.

Foto: Ascom/ vereador Sidninho

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