As duas maiores empresas da Bahia estão neste momento em processos de negociação do seu controle acionário. Uma delas é a Braskem que neste momento só tem dois interessados: o fundo de investimento dos Estados Unidos Apollo e a Adnoc, estatal de petróleo dos Emirados Árabes.
A estatal árabe do petróleo ofereceu de R$ 10,5 bilhões pela participação da Novonor na totalidade do capital social da Braskem, equivalente a R$ 37,29 por ação da empresa. Informações extraoficiais dão conta que a Petrobras já concordou com o negócio e que o impedimento agora seria a Novonor que busca uma participação acionária maior de 6% .
A outra empresa é a Acelen, mas só no que concerne ao controle da refinaria de Mataripe, privatizada no fim de 2021, e que o Presidente Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou, que as equipes da Petrobras e do fundo Mubadala já fecharam acordo para intensificar os trabalhos para que a estatal volte a operar refinaria.
Está em curso uma negociação sobre uma nova configuração societária e operacional ainda neste primeiro semestre de 2024. Não se sabe , no entanto, qual seria o perfil de negociação, nem se incluiria a recompra da Refinaria de Mataripe. (veja aqui). A Acelen tem outro projeto na Bahia: uma refinaria de biocombustível com investimento previsto de R$ 12 bilhões.
Em ambos os casos a previsão é que as negociações sejam finalizadas ainda no primeiro semestre de 2024.