O Senado está planejando recorrer da decisão do ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal, que suspendeu as quebras de sigilo do ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques. O ministro concedeu um mandado de segurança a favor do ex-agente, que está sendo investigado pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre os eventos do dia 8 de janeiro.
Nunes Marques argumentou que o pedido da comissão do Congresso não estava adequadamente fundamentado e poderia resultar na violação da privacidade de Vasques. A CPMI havia solicitado a quebra dos sigilos fiscal, bancário, telefônico e telemático do ex-diretor, suspeito de ter ordenado ações que interferiram na votação do segundo turno das eleições presidenciais do ano passado.
O trabalho da CPMI está chegando ao fim, mas ainda há incertezas sobre os próximos passos. Enquanto a base governista defende o depoimento do General Walter Braga Netto, que foi candidato à vice na chapa de Jair Bolsonaro em 2022, a oposição insiste na convocação de integrantes da Força Nacional, incluindo o comandante do Batalhão de Pronto Emprego, Sandro Augusto de Sales Queiroz. Está previsto que o primeiro-sargento da Polícia Militar do Distrito Federal, Beroaldo José de Freitas Júnior, preste depoimento na quinta-feira, dia 5.
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FOTO: Agência Senado