Nesta quinta-feira (14), o presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, deputado Arthur Mais (UB) afirmou que os trabalhos do colegiado não devem ser prorrogados, já que a comissão tem prazo de duração de 180 dias. O parlamentar pontuou ainda que não cabe à presidência da CPMI determinar se os trabalhos continuarão, mas, sim, aos integrantes do grupo.
“As CPMIs, conjuntas do Senado e da Câmara, sempre foram convocadas com 120 dias e depois se prorroga por mais 60. Essa CPMI já foi convocada com 180 dias, então ela vai ter ao fim e ao cabo uma duração igual as outras. Não tem sentido você ter 180 dias e ainda ter mais uma prorrogação. Portanto, é por isso que não vai haver prorrogação”, disse ele em entrevista a jornalistas.
Conforme ainda o deputado, para ser prorrogada, a CPMI precisa das assinaturas de apoio de 171 deputados e de 27 senadores. “Eu não vou trabalhar para ter e nem para deixar de ter. Quem tem que fazer essa avaliação são os deputados”, finalizou Maia.
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