Após uma imersão sobre o Sistema Único de Saúde (SUS), com trocas de experiências sobre os desafios e êxitos no âmbito da saúde pública, chegou ao fim nesta quarta (06), o 9º Congresso Norte/Nordeste de Secretarias Municipais de Saúde e 10º Congresso dos Secretários Municipais de Saúde da Bahia, realizado no Centro de Convenções de Salvador.
O evento foi promovido pelo Conselho Estadual das Secretarias Municipais da Bahia (Cosems Bahia) com apoio do Ministério da Saúde (MS), Governo da Bahia, Prefeitura de Salvador, Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e Organização Panamericana de Saúde (Opas).
Mais de 4 mil gestores e trabalhadores do SUS de mais de dois mil municípios brasileiros, debateram “as especificidades do Norte e Nordeste na Regionalização do SUS”, durante o evento, iniciado na última segunda (04).
“Temos ainda gargalos a superar, mas como fazemos isso? Com coragem, segurança, organização e assertividade. Com técnicos preparados, mas também com um bom suporte coletivo, porque têm coisas que no individual a gente não vai conseguir vencer, mas no coletivo sim. Então esse é o nosso chamado, e essa é a importância desse encontro que já projeta Salvador no cenário nacional de debates de políticas públicas de Saúde”, pontuou Ana Paula.
Ana Paula seguiu explanando e sensibilizando os demais colegas gestores sobre a responsabilidade dos cargos. “Todos quando assumimos é por propósito. Se não tiver propósito, se não tiver vontade de servir, de cuidar; se não tiver compreensão do coletivo, é um risco. Então, ser secretário de saúde é honra, mas também é muita responsabilidade. Temos que ser bons gestores e, entre tantos outros aspectos necessários, também termos propriedade dos números da nossa pasta, porque não adianta usar 100% do recurso e só atingir 50% das metas. Precisamos utilizar melhor os recursos, com eficiência e ferramentas possíveis”, compartilhou.
Ela destacou ainda medidas adotadas em Salvador para qualificar a prestação dos serviços aos usuários do SUS. “Hoje temos nossa vigilância trabalhando com total integração com a assistência, e dividimos a Diretoria de Assistência em Saúde na atenção primária e especializada. Porque temos uma cidade com inúmeras necessidades e particularidades, como o fato de 83% da população ser negra, com genética mais propensa a algumas doenças crônicas. Então, precisamos sempre nos estruturar para tratar dessas questões que nos acompanham, que não são emergenciais como a Covid, mas também tem uma enorme importância para a qualidade de vida das pessoas”, finalizou.
Foto: Divulgação / Secom
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