Apesar de ter tido redução no seu tamanho, o setor empresarial de serviços baiano voltou a registrar, em 2021, aumento da receita bruta, após ter tido queda em 2020. Ela ficou em R$ 71,310 bilhões, recorde na série histórica e 23,3% maior, em termos nominais (sem levar em conta a inflação), do que a de 2020 (R$ 57,821 bilhões). O aumento absoluto na receita bruta dos serviços baianos (mais R$ 13,490 bilhões) foi o sexto maior do Brasil. São Paulo (mais R$ 181,6 bilhões), Minas Gerais (mais R$ 36,2 bilhões) e Rio de Janeiro (R$ 33,8 bilhões) lideraram o crescimento.
Desde 2012, a Bahia se mantém com a sétima maior receita bruta de serviços no país e a líder do Norte-Nordeste. Ao longo de toda a série, São Paulo (R$ 1,052 trilhões em 2021), Rio de Janeiro (R$ 260,7 bilhões) e Minas Gerais (R$ 188,3 bilhões) lideram. De 2020 para 2021, a Bahia, porém, teve a sua segunda queda seguida na participação na receita bruta total de serviços na região Nordeste, passando de 31,1% para 30,9%. Além disso, considerando-se um período mais longo, de dez anos, a Bahia é o estado que mais perde participação na receita de serviços do Nordeste, de 33,1% em 2012 para 30,9% em 2021. Nesse intervalo de tempo, o Ceará foi quem mais ganhou participação na receita do setor na região (de 15,8% para 18,3%).
Na Bahia, o segmento de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio responde por quase 1/3 de toda a receita bruta dos serviços (33,2% ou R$ 23,7 bilhões). De 2020 para 2021, esse grupo apresentou o maior crescimento absoluto na receita bruta (mais 4,3 bilhões ou +22,5%), puxado pelos outros transportes (mais R$ 1,7 bilhões, ou +36,0%).