O ministro Humberto Martins, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), decidiu suspender a falência da construtora Coesa, antiga OAS. Em decisão desta quarta-feira (9), ficou determinado que a suspensão ocorrerá até que o tribunal analise um pedido relacionado à transformação da recuperação judicial em falência. As informações são do colunista Lauro Jardim do jornal O Globo.
A recuperação judicial é uma etapa anterior à falência. Por meio dela, a Justiça concede um prazo para as empresas negociarem prazos para pagamento de suas dívidas com credores. Já a falência é o fim da empresa: a companhia deve pagar seus débitos dentro de um prazo determinado e encerrar suas atividades.
Fundada em 1976 na Bahia, a OAS, foi uma das empreiteiras envolvidas no escândalo de corrupção da Petrobras revelado pela Operação Lava Jato e enfrentou uma crise após a descoberta de pagamentos de propina para garantir contratos com a estatal. A empresa, que já foi uma das maiores do país, entrou com o pedido de recuperação judicial.
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